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17 de setembro de 2025

PL oficializa Eduardo Bolsonaro como líder da minoria e aposta em fortalecimento nacional do partido

PL oficializa Eduardo Bolsonaro como líder da minoria e aposta em fortalecimento nacional do partido

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O Partido Liberal (PL) anunciou nesta terça-feira (16), a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como líder da minoria na Câmara dos Deputados. A mudança foi oficializada após a deputada Caroline de Toni (PL-SC) renunciar ao cargo para dar lugar a Eduardo, que enfrenta risco de perder o mandato devido ao acúmulo de faltas não justificadas.

A decisão foi anunciada pela direção nacional da sigla, que destacou o papel do parlamentar como articulador político e herdeiro direto do capital eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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O motivo que levou a deputada a renunciar seu cargo, foi pelo fato de Eduardo Bolsonaro estar nos Estados Unidos desde fevereiro. Ele acumula faltas em sessões da Câmara, algumas não justificadas, o que o coloca em risco de cassação do mandato. Agora, o PL aposta em uma brecha regimental: líderes de partido têm prerrogativas que podem flexibilizar a exigência de presença ou justificativas de ausências, baseando-se em precedentes anteriores da Mesa Diretora da Câmara.

Caroline de Toni abriu mão da liderança da minoria, passando a primeiro-vice-líder. Desta forma, ela poderá representar ou atuar em plenário em momentos de ausência de Eduardo.

A justificativa oficial do PL é que Eduardo, ao assumir o cargo de líder, estará legitimado a usar o dispositivo de “missão autorizada”, ou prerrogativa similar, para as ausências.

A ideia de “liderança EAD” ou “remota” foi usada por alguns veículos como forma de simplificar ou caracterizar a manobra, embora o termo não seja formal no regimento. Há referências a precedentes, como uma sessão de 2015 da Câmara, na gestão de Eduardo Cunha, que reconheceu que líderes de partido poderiam ter suas ausências justificadas em determinadas situações.

Segundo dirigentes, a escolha de Flávio busca consolidar a imagem do PL como a maior força da oposição no país, especialmente diante das movimentações para as eleições municipais de 2024 e a preparação para o pleito presidencial de 2026. “O PL se orgulha em ter o senador Flávio Bolsonaro como uma de suas maiores lideranças, alguém que representa os valores defendidos pelo nosso partido e que tem a confiança da militância bolsonarista”, afirmou o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto.

Desde o fim do governo de Jair Bolsonaro, Flávio tem se posicionado como um dos principais articuladores da família dentro do Congresso Nacional. A oficialização como líder partidário da direita representa, para analistas, um movimento estratégico do PL para garantir a manutenção do espaço político conquistado pelo ex-presidente.

Flávio, por sua vez, agradeceu a confiança e destacou a importância de unir diferentes setores do campo conservador. “Esse é um reconhecimento não a mim, mas ao trabalho que temos feito junto com nossos colegas parlamentares e com o povo brasileiro, que não abre mão de seus valores, de suas liberdades e do direito de viver em um país mais justo e seguro. Nossa missão é ampliar o diálogo e fortalecer a direita em todas as regiões do Brasil”, declarou o senador.

A oficialização ocorre em um momento crucial para o PL, que já é o maior partido do Congresso, com a maior bancada na Câmara dos Deputados. Flávio terá papel central na definição de estratégias para as eleições municipais, apoiando candidaturas alinhadas ao projeto bolsonarista e reforçando palanques para a disputa presidencial futura.

Valdemar Costa Neto também ressaltou que a liderança de Flávio será fundamental para a construção de alianças. “O PL entende que o fortalecimento da direita passa pela união e pelo respeito às diferenças internas. Flávio é uma figura capaz de dialogar e construir consensos”, disse o dirigente.

Com a oficialização, Flávio Bolsonaro passa a assumir publicamente o papel de referência nacional da direita, dividindo responsabilidades com outros nomes do campo conservador, como a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O movimento também sinaliza que o PL pretende se consolidar como protagonista absoluto das eleições de 2026, tendo Flávio como figura central na articulação entre Congresso, lideranças regionais e bases eleitorais do bolsonarismo.





Fonte.: MT MAIS

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