Em agosto de 2025, os cientistas detectaram uma “explosão de acreção”, fenômeno em que o planeta atrai, de forma repentina, uma enorme quantidade de material do seu disco. O ritmo de crescimento observado era oito vezes mais rápido do que nos meses anteriores.

Esses detalhes intrigantes se tornaram objeto de estudo de vários pesquisadores. “Nossa principal motivação para estudar esse tipo de objeto é entender se eles são antigos planetas ejetados de seus sistemas de origem ou se se formaram isoladamente, como as estrelas”, explicou Víctor Almendros-Abad, astrônomo do Observatório de Palermo, na Itália, em entrevista à Live Science.

O fenômeno foi observado com o auxílio de instrumentos avançados, como o Very Large Telescope (VLT), do European Southern Observatory (ESO), no Chile. Segundo Aleks Scholz, astrônomo da Universidade de St. Andrews, no Reino Unido, o monitoramento contínuo pode ajudar a responder uma das maiores questões da astrofísica atual.

A origem dos planetas errantes ainda é um mistério: seriam pequenas estrelas que não conseguiram acender, ou gigantes gasosos expulsos de seus sistemas?