Os dados do Censo de 2022 sobre a religião no Brasil levaram a debates sobre tendências nos dois principais blocos: a expansão evangélica, que foi menor do que as projeções de demógrafos, mas chegou a 26,9% da população; e a queda católica, que chegou ao patamar mais baixo já visto (56,7%), mas mantém-se resiliente, com 100 milhões de fiéis.
Números que chamaram a atenção incluem o terceiro bloco mais numeroso —os sem religião, 9,3% da população, que podem ser pessoas espiritualizadas que não se filiam a uma instituição—, uma queda no número de espíritas (hoje 1,8% da população) e o aumento de seguidores de religiões de matriz africana (que triplicaram para 1%).
Desde a divulgação dos dados, na sexta-feira (6), analistas tratam do que está por trás das tendências, em um país no qual o quadro religioso é cada vez mais central nas grandes discussões, inclusive políticas.
O Café da Manhã desta segunda-feira (9) se junta ao debate e fala do perfil religioso do Brasil. A repórter da Folha Anna Virginia Balloussier conta o que os dados do Censo mostram e discute o que as mudanças dos últimos anos podem indicar.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelas jornalistas Magê Flores e Gabriela Mayer, com produção de Laura Lewer e Lucas Monteiro. A edição de som é de Thomé Granemann.
Fonte.:Folha de S.Paulo