Mais uma vez o heptacampeão Lewis Hamilton saiu decepcionado com sua performance, agora no GP da Arábia Saudita de Fórmula 1. E em meio a uma baixa de performance, sem respostas sobre como solucionar isso, o britânico afirmou que precisa de um transplante de cérebro para realmente conseguir se acostumar com o carro da Ferrari.
No sábado, em Jeddah, Hamilton passou para o Q3 na décima posição, mas apenas 0s007 à frente do 11º colocado. No fim do quali, ele conseguiu o sétimo lugar no grid de largada deste domingo, mas terminando com um déficit de mais de meio segundo para o companheiro de Ferrari, Charles Leclerc.
“Não consegui fazer com que os pneus funcionassem na última sessão”, disse Hamilton ao seu engenheiro Riccardo Adami, depois de ter tido dificuldades com o manuseio dos pneus no Q3.
Falando à emissora holandesa Viaplay após a classificação, o britânico foi bem critico com seu desempenho: “Fiquei em 13º durante todo o fim de semana, então foi positivo para mim entrar no Q3. Minha última volta foi muito ruim. Toda vez que chego ao Q3, parece que todo o trabalho duro foi em vão. Ainda assim, sétimo é melhor do que nada, então vou tentar fazer algo a partir daí”.

Lewis Hamilton, Ferrari
Foto: Sam Bloxham / Motorsport Images
Enfatizando que ainda não se sentia confortável no carro, Hamilton continuou suas palavras da seguinte forma: “Vou ser claro, ainda não tenho essa sensação.
“Então, o que você precisa para superar essa situação?” A resposta de Hamilton à pergunta foi bastante direta: “Transplante de cérebro”.
“Não é o fim do mundo, mas há um monte de tempo [em potencial] ali que não estou extraindo. Perder dois décimos somente no último setor, mais três no primeiro, um décimo no intermediário. Não é bom. Estou dando o meu melhor, trabalhando muito, mas não tem sido fácil”.
“Tenho que respirar. Sei que os fãs não estão felizes. Tenho que certeza de que a equipe não está feliz. Sei que os chefes não estão felizes. E eu não estou feliz com meus resultados. Mas tudo que posso fazer é seguir acreditando em mim mesmo, me mantendo positivo. E é isso que estou tentando fazer”.
Por outro lado, o chefe de equipe Frederic Vasseur, que avaliou o desempenho da equipe após as voltas de classificação, acha que eles serão melhores na corrida: “O quarto lugar não é ruim, o sétimo é um pouco mais difícil”.
“Mas, para mim, não se trata de posição, mas de ritmo. Em comparação com Max, perdemos 0s25 na curva 1 e 0s3 em toda a volta. “Precisamos encontrar uma solução para essa curva. Na corrida, quando a temperatura e o equilíbrio dos pneus estiverem corretos, o cenário poderá ser diferente”.
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Enes Erdemirel
Fórmula 1
Lewis Hamilton
Ferrari
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Fonte. Motorsport – UOL