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14 de agosto de 2025

Prefeitura aprova lei que proíbe procedimentos de transição de gênero em menores de 18 anos

Prefeitura aprova lei que proíbe procedimentos de transição de gênero em menores de 18 anos

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A Prefeitura de Cuiabá sancionou nesta quarta-feira (14) uma lei que proíbe a realização de procedimentos de transição de gênero em menores de 18 anos no município. A norma, aprovada pela Câmara Municipal, veta tanto cirurgias quanto tratamentos hormonais que tenham como objetivo a mudança das características sexuais em crianças e adolescentes.

Segundo o texto, profissionais de saúde, clínicas e hospitais que descumprirem a legislação estarão sujeitos a multas, sanções administrativas e até cassação do alvará de funcionamento. A medida, de autoria do Legislativo municipal, foi defendida como forma de proteger a integridade física e emocional de menores, deixando que decisões de caráter definitivo sejam tomadas apenas na maioridade.

De acordo com o texto, clínicas, hospitais e profissionais de saúde ficam impedidos de realizar intervenções que possam alterar características sexuais primárias ou secundárias de adolescentes. O descumprimento poderá resultar em sanções administrativas, multas e até cassação de licenças para funcionamento, conforme a gravidade da infração.

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A gestão municipal defendeu que a norma busca “preservar a integridade física e psicológica de crianças e adolescentes”, garantindo que decisões irreversíveis sejam tomadas apenas na maioridade. Já setores contrários à lei afirmam que a medida fere direitos individuais e a autonomia das famílias, e prometem acionar a Justiça para contestar a constitucionalidade da norma.

Entidades ligadas aos direitos humanos e à comunidade LGBTQIA+ já manifestaram contrariedade à lei, argumentando que a proibição viola direitos individuais e ignora protocolos médicos reconhecidos internacionalmente. Organizações afirmam que devem recorrer à Justiça para tentar derrubar a medida, enquanto apoiadores sustentam que a legislação preserva o bem-estar e a saúde mental de adolescentes.





Fonte.: MT MAIS

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