O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em Mato Grosso diminuiu significativamente nas últimas eleições de 2024 e 2022, seguindo a tendência nacional, onde os tucanos estão crescente derrocada de perda de representatividade e filiados desde 2016.

Se nacionalmente a sigla tem apenas 3.300 políticos com mandatos (somando deputados federais, estaduais e distritais, senadores, governadores, prefeitos e vereadores), em Mato Grosso a sigla conta com apenas um deputado estadual, 3 prefeitos, 4 vices e 66 vereadores.

O número é bem diferente do auge em Mato Grosso quando ocorreu a filiação do ex-governador Dante de Oliveira, eleito em 1994 e se filiando ao PSDB em 1997 e sendo reeleição em 1998. Dante morreu em 2006.

Em 1998, o PSDB elegeu Antero Paes de Barros ao Senado, 6 deputados estaduais, 3 federais, impulsionado pelo governo Dante. Dois anos depois, nas eleições municipais, o partido elegeu 54 prefeitos e 376 vereadores.

Em 2022, quando o PSDB formou Federação com o Cidadania e tiveram 102.548 mil votos. Já os candidatos a federal alcançaram 31.044 votos. O único eleito foi o deputado estadual Carlos Avallone, que preside a sigla no Estado.

Já em 2018 foi o ano em que o PSDB deixou de ser referência no país e marcou o fim da polarização com o PT . Naquele ano, a sigla lançou Geraldo Alckmin hoje vice-presidente da República – mais uma vez para concorrer à presidência da República.

Porém, ele acabou em 4º com pouco mais de 5 milhões de votos (4,76%), o pior resultado para um candidato do PSDB à presidência da República da história. A vitória ficou com Jair Bolsonaro que disputou pelo PSL.

Em Mato Grosso, o PSDB contava com o governador Pedro Taques, que havia se filiado à legenda em 2015, logo após ser eleito pelo PDT em 2014. Na sigla tucana não consegue se reeleger e o partido, naquele ano, elegeu apenas Wilson Santos, que desde a eleição passada estadual milita no PSD.

Muito por força da militância de Avallone, a sua esposa Maria Avallone é a única vereadora eleita pelo PSDB em Cuiabá.