Os deputados estaduais Antonio Donato, líder da federação PT/PCdoB/PV, e Guilherme Cortez, líder da federação PSOL/Rede, ingressaram com pedido de impeachment do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) por crime de responsabilidade, nesta terça-feira (9).
O documento foi enviado para o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL). Aliado de Tarcísio, o presidente da Casa é quem deve abrir ou não o processo. Além disso, o governador tem ampla maioria política na Casa.
Os opositores acusam Tarcísio de ter violado o compromisso de fazer valer a Constituição Federal e do Estado ao viajar para Brasília, durante semana de julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal), e articular uma anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é réu na ação que investiga trama golpista.
Além da articulação em Brasília, os líderes do PT e do PSOL em São Paulo citam que Tarcísio protagonizou “episódios de gravidade extrema contra o Estado democrático de Direito” em seu discurso no dia 7 de setembro durante manifestação bolsonarista na avenida Paulista.
Na ocasião, o governador se referiu a Moraes como ditador e endossou o coro junto ao público de “fora Moraes”.
“Trata-se de conduta gravíssima de um chefe de estado federado, que utilizou sua posição institucional para hostilizar o Judiciário e reforçar uma estratégia de golpe continuado contra o Estado democrático de Direito”, dizem os opositores.
“É também ilegal e imoral um agente púbico utilizar recursos do erário estadual em interesse próprio, seja em defesa de um aliado político ou da ambição presidencial óbvia que emana dos movimentos e declarações do governador de São Paulo.”
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Fonte.:Folha de S.Paulo