3:19 AM
15 de outubro de 2025

Quadrilha dos ‘quebra-vidros’ mira motorista com Waze aberto no painel

Quadrilha dos ‘quebra-vidros’ mira motorista com Waze aberto no painel

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A dinâmica dos furtos

Os criminosos miravam motoristas e passageiros que deixavam os celulares presos ao painel do carro com o GPS ligado.
Os ataques ocorriam principalmente em vias centrais, como a avenida do Estado e viaduto Júlio de Mesquita Filho.

Quando o furto acontecia perto do QG, os ladrões levavam os aparelhos a pé. Nos casos mais distantes, usavam motos ou bicicletas.

Depois do furto, a quadrilha explorava os dados salvos nos aparelhos para aplicar golpes financeiros. Eles buscavam senhas em blocos de notas, navegadores e conversas de WhatsApp, além de enviar mensagens falsas a parentes das vítimas pedindo transferências. Com conhecimento técnico avançado, o grupo conseguia invadir aplicativos bancários, movimentar valores e apagar rastros digitais.

A Polícia Civil calcula que, só no primeiro semestre do ano, o grupo desviou ao menos R$ 915 mil de 24 vítimas. O dinheiro era enviado para contas de laranjas e empresas de fachada.

A descoberta do “QG” deu origem à Operação Broken Window (“janela quebrada”, em inglês). A investigação busca identificar os receptadores e o fluxo financeiro do grupo. Durante as buscas, os agentes apreenderam dezenas de celulares, chips, máquinas de cartão e dinheiro em espécie. A Justiça determinou ainda o bloqueio de valores e criptomoedas ligados aos suspeitos. Foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão, dois suspeitos foram presos, e outros dois continuam foragidos — um deles, no Ceará, acusado de fornecer as máquinas de cartão usadas nos golpes.





Fonte.:UOL Tecnologia.:

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