- Lua cheia – 7 de setembro, às 15h08
- Lua minguante – 14 de setembro, às 7h32
- Lua nova – 21 de setembro, às 16h54
- Lua crescente – 29 de setembro, às 20h53
Cada fase tem características próprias: na cheia o disco está totalmente iluminado pelo Sol; a minguante marca a diminuição da luz refletida, encerrando o ciclo; a nova ocorre quando a Lua está posicionada entre a Terra e o Sol, tornando-se invisível a olho nu; já a crescente representa o aumento gradual da iluminação. Essas transições resultam da relação dinâmica entre os três corpos celestes.
Características da lua nova
Essa fase também exerce influência significativa sobre os oceanos, já que a força gravitacional da Lua continua atuando sobre a Terra mesmo quando não é visível no céu. Durante a Lua nova, em especial, ocorrem as chamadas marés vivas, caracterizadas por maior amplitude — um fenômeno que se repete também na Lua cheia. Nessas ocasiões, a atração combinada do Sol e da Lua potencializa o movimento das águas, resultando em marés mais intensas.
Além dos oceanos, a Lua nova também impacta a vida animal. Como não há luminosidade noturna vinda do satélite, muitas espécies ajustam seus comportamentos. Animais marinhos, como corais e moluscos, sincronizam ciclos reprodutivos com essa fase, enquanto tartarugas marinhas costumam aproveitar a escuridão para desovar sem tanta exposição a predadores.
Curiosidades científicas sobre a Lua
- A Lua é o único satélite natural da Terra e tem aproximadamente um quarto do diâmetro terrestre. Ela está, em média, a 384.400 km de distância da Terra, embora essa distância varie ao longo do mês devido à sua órbita elíptica. Nos pontos mais próximos (perigeu), ela pode estar a cerca de 363 mil km, e nos mais distantes (apogeu), até 405 mil km.
- A forma como vemos a Lua também muda conforme o hemisfério onde se está. No hemisfério Sul, a parte iluminada da Lua crescente aparece voltada para a esquerda, enquanto no hemisfério Norte aparece à direita. Essa diferença é causada pela perspectiva de observação em relação à posição do observador no planeta.
- A Lua também tem um movimento conhecido como rotação síncrona, o que significa que ela gira em torno de si mesma na mesma velocidade com que orbita a Terra — por isso, vemos sempre a mesma face lunar. Já o lado oposto, erroneamente chamado de “lado oculto”, também recebe luz solar, mas nunca é visível da Terra sem o uso de sondas ou espaçonaves.
- Embora sua gravidade influencie fortemente os oceanos, a massa dos seres humanos é pequena demais para sofrer qualquer alteração fisiológica perceptível por conta da Lua. Dessa forma, não há evidências científicas de que as fases lunares causem efeitos diretos sobre a saúde humana, humor ou ciclos biológicos.
Fonte.:UOL Tecnologia.: