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6 de outubro de 2025

RBR avalia alternativa para Hadjar como companheiro de Max

RBR avalia alternativa para Hadjar como companheiro de Max

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A maneira como Helmut Marko lida com os pilotos da Red Bull na Fórmula 1 já foi criticada em mais de uma ocasião. O dirigente austríaco sempre agiu por conta própria, ignorando os comentários — especialmente após a escolha de Max Verstappen, que o colocou em uma posição de absoluta imunidade. Mas há um nome que, mesmo para o próprio Marko, é motivo de arrependimento, o único piloto que ainda é um objetivo depois de ser excluído da equipe no final de 2020.

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Alexander Albon foi chamado duas vezes no programa de jovens pilotos da Red Bull. No primeiro caso, foi demitido depois de apenas uma temporada (em 2013) apenas para ser chamado novamente no final de 2018 (uma temporada em que Albon terminou em terceiro lugar na F2, atrás de Russell e Norris) tendo sido oferecido uma vaga como piloto na Toro Rosso no ano seguinte. Sua experiência em Faenza durou pouco pois, após doze GPs, foi promovido à Red Bull no lugar de Pierre Gasly.

A vaga ao lado de Verstappen também foi confirmada em 2020, uma temporada em que Albon conquistou metade dos pontos de Max, na época, um número considerado por Marko como insuficiente para ter um futuro na equipe. Levou algum tempo para conseguir ler corretamente o que o anglo-tailandês fez há cinco anos, naquela que foi sua primeira temporada completa na Red Bull e a segunda na F1. Marko também percebeu isso mas, nesse meio tempo, Albon encontrou sua própria dimensão na Williams, no centro de um projeto em ascensão que promete muito para 2026.

Max Verstappen, Red Bull Racing, Yuki Tsunoda, Red Bull Racing, Alexander Albon, Williams, Carlos Sainz, Williams

Max Verstappen, Red Bull Racing, Yuki Tsunoda, Red Bull Racing, Alexander Albon, Williams, Carlos Sainz

Foto de: Peter Fox / Getty Images

No entanto, a ferida ainda está aberta. Houve momentos em 2023 em que a Red Bull sondou a posição de Albon e as ligações foram retomadas nas últimas semanas, mas não há muitos detalhes sobre os objetivos da dupla Marko-Mekies. Albon pode ser uma opção em 2027, mas não é certo que ele não será também uma alternativa para a próxima temporada. O negócio também tem o apoio do chefe tailandês Chalerm Yoovidhya, acionista majoritário do grupo Red Bull. Albon nasceu em Londres, mas mantém fortes laços com a Tailândia, país de origem de sua mãe.

O quebra-cabeça é complicado. A Red Bull tem quatro vagas a preencher para a próxima temporada, duas das quais já foram confirmadas para Verstappen e Hadjar. Os candidatos para os outros dois assentos são Liam Lawson, Yuki Tsunoda e Arvid Lindblad, uma lista à qual Albon também poderia ser adicionado, em seu caso para o assento ao lado de Verstappen. As chances de o acordo se concretizar no momento não parecem altas, não tanto por causa de restrições contratuais (a pressão de Yoovidhya pode facilitar a compensação financeira), mas por causa da situação em que a Red Bull se encontra hoje.

Por um lado, o desejo de Albon de ‘se vingar’, voltando a ocupar o lugar que lhe foi negado há cinco anos (e ele provavelmente conseguiria um contrato com um salário alto). Por outro, isso significaria escolher o assento que provou ser o mais quente nos últimos anos, com o bônus adicional de um novo (e grande) ponto de interrogação. No aspecto técnico, não há garantia de que em 2026 veremos uma Red Bull com um pacote melhor que o da Williams, um projeto emergente que poderá contar com a unidade de potência da Mercedes. Se houver um “não, obrigado”, Marko terá que se resignar e aceitar o erro que cometeu há cinco anos.

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Fonte. Motorsport – UOL

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