5:35 AM
16 de agosto de 2025

Reforço militar dos EUA na América Latina gera apreensão em Brasília

Reforço militar dos EUA na América Latina gera apreensão em Brasília

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O governo brasileiro acompanha com cautela a decisão dos Estados Unidos de reforçar sua presença militar no Mar do Caribe Meridional. A operação, anunciada pelo presidente Donald Trump, prevê o envio de navios de guerra, submarinos e aeronaves para atuar sob o comando do Southcom, responsável pelas operações americanas na região.

Segundo fontes de defesa citadas por veículos internacionais, o destacamento inclui o Grupo Anfíbio de Prontidão Iwo Jima, a 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais, além de um submarino nuclear e contratorpedeiros. O objetivo declarado por Washington é combater organizações de narcotráfico na América Latina, mas analistas apontam também pressão direta sobre o governo de Nicolás Maduro, na Venezuela.

O movimento ocorre dias depois de Trump anunciar um aumento para US$ 50 milhões na recompensa por informações que levem à captura de Maduro, acusado pelo Departamento de Justiça dos EUA de envolvimento com narcotráfico. O presidente venezuelano respondeu chamando a iniciativa de “ameaça imperialista” e advertiu que qualquer ataque poderia significar “o fim do império americano”.

Em Brasília, a leitura inicial é de que o deslocamento militar causa preocupação “em qualquer circunstância”, segundo assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo a BBC. Embora o governo mexicano, liderado por Claudia Sheinbaum, tenha minimizado o risco de intervenção direta por ocorrer em águas internacionais, fontes diplomáticas brasileiras monitoram o avanço da operação.

De acordo com informações divulgadas pela CNN Americana, os reforços enviados pelos EUA também visam enfrentar “ameaças à segurança nacional” atribuídas a grupos narcoterroristas da região. Um oficial da Marinha americana declarou que a tropa está preparada para “executar ordens legais e apoiar os comandantes combatentes conforme necessário”.

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Em pronunciamento conjunto, líderes dos EUA e da Rússia afirmaram nesta sexta-feira (15) que trabalham por um acordo para encerrar a guerra na Ucrânia, mas não apresentaram detalhes nem prazos para a possível trégua.

Notícias ao Minuto | 03:54 – 16/08/2025



Fonte Noticias ao Minuto

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