Se confirmada em outubro, a designação pode obrigar o Google a aumentar a transparência para os editores de conteúdo, simplificar o acesso a serviços de busca rivais, incluindo assistentes de inteligência artificial, e facilitar a portabilidade de dados para os concorrentes.
O Google alertou que uma “regulamentação punitiva” poderia impedi-lo de trazer novos recursos e serviços para a Reino Unido e descreveu o escopo das considerações da CMA como “amplo e sem foco”.
“Uma regulamentação proporcional e baseada em evidências será essencial para evitar que o roteiro da CMA se torne um obstáculo ao crescimento no Reino Unido”, disse Oliver Bethell, diretor sênior de concorrência do Google.
Sarah Cardell, diretora executiva da CMA, disse que o Google, que responde por mais de 90% das buscas online no Reino Unido, proporcionou enormes benefícios, mas o órgão regulador encontrou maneiras de tornar os mercados mais competitivos e inovadores.
“Essas ações direcionadas e proporcionais dariam às empresas e aos consumidores do Reino Unido mais opções e controle sobre a forma como interagem com os serviços de busca do Google, além de abrir mais oportunidades de inovação no setor de tecnologia e na economia em geral do Reino Unido”, disse ela.
A CMA, que ganhou destaque global quando o Reino Unido deixou a União Europeia, tem como objetivo usar seu poder ampliado para controlar o poder dos gigantes da tecnologia, como Google, Apple, Meta e Microsoft, sem sufocar o investimento ou o crescimento.
Fonte.:UOL Tecnologia.: