Nos últimos anos, São Paulo passou por uma transformação discreta e estratégica no universo do vinho. A partir da técnica da dupla poda, criada e desenvolvida por pesquisadores e produtores paulistas, o estado conseguiu colher uvas no inverno, período mais seco e com maior potencial para frutas de alta qualidade.
O resultado aparece nas taças: rótulos paulistas passaram a ser premiados em concursos como o Decanter World Wine Awards e o Concurso Mundial de Bruxelas. Esse avanço técnico se refletiu diretamente no turismo. Hoje, São Paulo se posiciona como um dos destinos de enoturismo mais acessíveis do país, com roteiros que combinam vinhedos, gastronomia, natureza e cultura, muitas vezes a menos de 1h30 da capital.
Cinco rotas, outros enodestinos e dezenas de experiências
Coordenada pela iniciativa Rotas do Vinho de São Paulo, a malha atual reúne cinco rotas turísticas e outros enodestinos com mais de 80 vinícolas abertas à visitação. As regiões incluem São Roque, Jundiaí, Atibaia, Sorocaba e o Vale do Paraíba, cada uma com características próprias. Há almoços harmonizados, trilhas, visitas guiadas, cursos rápidos, piqueniques entre parreirais, degustações temáticas e contato direto com produtores. Para quem sai da capital, é uma opção prática para viagens de um dia ou fins de semana.
Gastronomia: uma aliada natural
O enoturismo paulista também consolidou uma forte integração com a gastronomia regional, que também se vê fortalecida. Queijarias artesanais, charcutarias, restaurantes familiares e produtores locais ampliaram a oferta das rotas, criando uma experiência que vai além da degustação.
Além disso, iniciativas como as rotas de queijo (Rotas do Queijo de SP), produtores de charcutaria e o programa Sabor de SP se conectam às rotas do vinho, fortalecendo o turismo gastronômico como um vetor relevante da economia criativa.
Impacto econômico e cultural no interior
Nos municípios que participam do projeto, o fluxo de visitantes cresceu, assim como o número de produtores que investiram em novas estruturas, restaurantes e espaços de experiência. A combinação entre agricultura, gastronomia e turismo ajudou a movimentar economias locais e a reforçar identidades regionais.
Segundo informações da coordenação das Rotas do Vinho de São Paulo, a meta agora é avançar em programas de capacitação, qualificação profissional e divulgação, ampliando a presença do estado no mapa nacional do enoturismo.
Um destino que segue em expansão
Com vinhedos adaptados ao clima paulista, rótulos reconhecidos globalmente e roteiros
acessíveis à capital, São Paulo se consolida como um destino de vinho capaz de unir
tradição, tecnologia e experiência. E, com a estrutura das Rotas do Vinho de São Paulo, esse movimento tende a crescer, impulsionando o turismo, a gastronomia e a economia regional.
• 5 rotas turísticas oficiais, além de outros enodestinos
Circuito da Frutas, Bandeirantes, Alto Mogiana, Alto do Mantiqueira e Serra dos Encontros.
• + de 80 vinícolas abertas à visitação
Da tradicional produção artesanal às vinícolas tecnológicas
• + de 40 municípios participantes
Integrando agricultura, gastronomia e turismo
• 1 técnica criada em SP: a dupla poda
Que permitiu a produção dos vinhos de inverno, elevando a qualidade dos rótulos
• Reconhecimento em concursos internacionais
Destaques recentes no Decanter World Wine Awards e no Concurso Mundial de Bruxelas
• Um delicioso programa em família
Rotas funcionam como passeio de um dia ou fim de semana
Saiba mais sobre as Rotas do Vinho de São Paulo e dos demais enodestinos, acesse: visitesaopaulo.com.

Fonte.:Viagen


