Com estética minimalista que lembra as cafeterias japonesas, o novo Sarta Coffee, na Vila Madalena, região oeste de São Paulo, é um local para quem busca cafés que vão além do óbvio.

A casa trabalha exclusivamente com grãos cultivados na fazenda Daterra, situada na região do Cerrado Mineiro. Propriedade focada em grãos especiais, ela vende a maior parte dos seus cafés para cafeterias estrangeiras de prestígio, como a dinamarquesa Coffee Collective.

Na Sarta, o café coado –sempre bem extraído– pode ser preparado com grãos de três linhas da Daterra: Collection (R$ 15), Collection Reserve (R$ 22) e Masterpiece (R$ 29).

É uma boa oportunidade de experimentar os cafés complexos de uma fazenda que não costuma fornecer para cafeterias brasileiras.

Os da linha Masterpiece, em especial, são bastante frutados e florais. É o caso do Laurina, variedade com baixo teor de cafeína.

Apesar de ser mais frequentado pelos entusiastas de café, a casa não desliza no restante do cardápio. Não há grandes inovações, mas as comidas funcionam como acompanhantes das ótimas bebidas.

É o caso dos ovos mexidos com pão de fermentação natural (R$ 19), do queijo quente (R$ 24) e da toast de cogumelos (R$ 35).

O cinnamon roll (R$ 20) é ligeiramente pesado e ressecado, diferentemente do ótimo bolo de chocolate bean to bar (R$ 27), feito com um ganache intenso.

Entre as bebidas sem café, há chocolate e doce de leite quente (R$ 24 e R$ 18, respectivamente), além de variações de matcha.

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