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2 de setembro de 2025

Serviços crescem 0,6% e sustentam PIB positivo no 2º trimestre

Serviços crescem 0,6% e sustentam PIB positivo no 2º trimestre

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RIO DE JANEIRO, RJ, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O setor de serviços do Brasil avançou 0,6% no segundo trimestre de 2025, na comparação com os três meses imediatamente anteriores.

É o que apontam dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados nesta terça-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O

 resultado dos serviços ficou levemente acima do desempenho da atividade no primeiro trimestre (0,4%).

O setor é o que mais pesa na economia do lado da oferta, respondendo por quase 70% do cálculo do PIB. Abrange uma ampla variedade de negócios.

Dentro de serviços, o IBGE apontou crescimento nas seguintes atividades no segundo trimestre: atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,1%), informação e comunicação (1,2%), transporte, armazenagem e correio (1%), outras atividades de serviços (0,7%) e atividades imobiliárias (0,3%).

Houve estabilidade no comércio (0%) e variação negativa em administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-0,4%).

Em termos gerais, o PIB teve variação de 0,4% no segundo trimestre ante o primeiro. O cálculo indicador também inclui a indústria e a agropecuária.

Assim como os serviços, a indústria também cresceu no segundo trimestre. A alta foi de 0,5%, após estabilidade (0%) no primeiro trimestre.

O desempenho positivo na indústria se deve ao crescimento de 5,4% nas indústrias extrativas. Por outro lado, houve retração nas atividades de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-2,7%), indústrias de transformação (-0,5%) e construção (-0,2%).

Já a agropecuária teve variação negativa no segundo trimestre (-0,1%). O setor havia crescido 12,3% de janeiro a março, quando é registrado o impacto mais intenso da safra de grãos.

A produção das lavouras fechará o ano em patamares recordes, de acordo com projeções.

Enquanto isso, serviços e indústria lidam com os efeitos dos juros elevados. A taxa Selic de dois dígitos desafia o consumo e a produção, já que o crédito fica mais caro para famílias e empresas.

O mercado de trabalho, por outro lado, seguiu mostrando sinais de força no segundo trimestre. A geração de emprego e renda é vista como estímulo para serviços e indústria em meio ao aperto dos juros.

A taxa de desemprego caiu a 5,8% nos três meses até junho, o menor patamar da série histórica do IBGE, iniciada em 2012. Foi a primeira vez que o indicador ficou abaixo de 6%.



Fonte Noticias ao Minuto

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