O bar de vinhos Silo, surgido em outubro na Barra Funda, não é um lugar para especialistas no assunto. e nem pertence a especialistas no assunto — os donos, Ítalo Carmo e simão Trindade, vêm do ramo da publicidade.

O público, casais e grupos na faixa dos 30 e poucos anos, muitos deles LGBTs, surge no espaço arrumadinho e de telhas à mostra para beber uma taça sem frescura. E, de vez em quando, curtir o som de house e dance tocado por DJs, por enquanto aos sábados.
Sem espaço para drinques e com apenas duas marcas de cerveja, a carta não apresenta uma extensa seleção de vinhos, como as melhores casas do ramo, mas foca no preço, sem fugir dos cento e poucos reais.

Há dezenove variedades, a maioria sul-americana. Marca que tem chegado a bares desencanados da cidade, o gaúcho suspeito aparece em versões como o branco de chardonnay (R$ 92,00 a garrafa), simples e direto. A mais cara garrafa da lista, e de bons atributos, é a do Poetry attaque 2024 (R$ 161,00), um tinto francês elaborado com mourvèdre.

As comidas não se mostram ultraelaboradas, mas são feitas no capricho. Vale pedir a bruschetta de queijo brie, presunto cru, figo e mel, uma combinação bem montada em duas fatias de pão de fermentação natural (R$ 37,00).
Avaliação: BOM (✪✪✪)
Silo
Rua Brigadeiro Galvão, 745, Barra Funda, telefone e WhatsApp 99754-1432 (40 lugares). 18h30/0h (sáb. a partir das 17h; dom. 16h/22h; fecha seg. a qua.). Rolha (R$ 80,00). Aberto em 2025.
Publicado em VEJA São Paulo de 19 de dezembro de 2025, edição nº 2975.
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Fonte.: Veja SP Abril


