O Solar de Brasília, condomínio onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mantém residência, registrou ocorrência e comunicou a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) após identificar o sobrevoo não autorizado de um drone na área comum do local, na segunda-feira (1º).

De acordo com nota assinada pelo síndico Marcelo Feijó, câmeras de vigilância flagraram o equipamento, além de imagens de seu suposto operador. O condomínio informou que também acionou a Polícia Civil do Distrito Federal.

Procurada, a Anac afirma que “a responsabilidade pelo controle do tráfego aéreo em território brasileiro, inclusive de drones, é uma competência atribuída ao Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo)”, órgão vinculado ao Comando da Aeronáutica. Já o Decea não respondeu até o momento.

A administração do Solar reforça que o uso de drones precisa respeitar a privacidade, os limites de propriedade previstos no Código Civil e as regras da Anac. “Reforço que o sobrevoo de drones no Condomínio será tratado com a devida severidade e relevância que a situação requer”, escreve.

O texto diz ainda que, se constatado incômodo ou preocupação com novos voos, a equipe de segurança buscará identificar o operador e registrar nova ocorrência. A administração promete adotar “as medidas jurídicas pertinentes, visando resguardar a segurança, a tranquilidade e o direito de vizinhança dos condôminos”.

Bolsonaro acompanha ao primeiro dia do julgamento da trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal) em casa com seus filhos, Carlos, vereador no Rio de Janeiro, e Jair Renan, vereador em Balneário Camboriú (SC), como mostra a Folha.

Segundo advogados, Bolsonaro não foi à sessão de julgamento por motivos de saúde. Ele enfrenta crises de soluços que, por vezes, levam a vômitos. Além disso, interlocutores dizem ainda que ele não está bem psicologicamente.

Entre aliados, o clima era de desânimo e pessimismo quanto ao julgamento. Na porta do condomínio onde cumpre prisão domiciliar, houve confusão entre apoiadores e críticos ao ex-presidente. Bolsonaristas chamaram, para todos os dias do julgamento, uma corrente de oração próxima à sua residência.

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