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3 de dezembro de 2025

Tássia Magalhães, a melhor chef mulher da América Latina – 03/12/2025 – Comida

Tássia Magalhães, a melhor chef mulher da América Latina – 03/12/2025 – Comida

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O 50 Best América Latina, importante ranking de gastronomia, elegeu nesta terça (2) Tássia Magalhães como a melhor chef mulher da região. A premiação na Guatemala também apontou os melhores restaurantes latino-americanos.

Além dela, outras brasileiras já ganharam a distinção: Helena Rizzo (Maní), Manu Buffara (do restaurante homônimo), Janaína Torres (à época d’A Casa do Porco) e Roberta Sudbrack (à época, à frente do restaurante homônimo).

Tássia Magalhães, de 35 anos tem, se destacado pelo seu trabalho no Nelita, restaurante italiano de cozinha contemporânea em São Paulo. Ela também acaba de inaugurar, do outro lado da mesma rua, o bar de vinhos Lita. Natural de Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, Tássia carrega em suas receitas a influência da comida caipira de sua região de origem.

Ela se formou cozinheira no Senac de Campos do Jordão em 2009 e seguiu para São Paulo para fazer estágios. O primeiro trabalho foi no Pomodori, restaurante italiano comandado na época pelo chef Jefferson Rueda, hoje à frente d’A Casa do Porco. Entrou como estagiária e saiu como proprietária do negócio, onde permaneceu por quase dez anos.

Nesse período, em 2010, morou um ano na Dinamarca e trabalhou em restaurantes como o Geranium, com três estrelas Michelin, e fez breve passagem pelo Noma, eleito naquele ano o melhor restaurante do mundo pelo 50 Best.

Depois do Pomodori, investiu em projetos próprios, como o Riso.e.ria, especializado em arrozes. Em 2021, abriu o Nelita, cujo nome é uma homenagem à mãe, Vani Helena. Com menos de um ano, a casa entrou no 50 Best da América Latina em 39º.

No menu-degustação atual do restaurante, onde todas as pessoas da cozinha são mulheres, Tássia serve 11 etapas (R$ 590) com ingredientes frescos e sazonais, como alho-poró e cogumelo.

Entre as proteínas, a codorna de coxinhas salientes vem com cacau e cebola queimada, enquanto a cavaquinha chega com bisque, couve-flor e gel de melão.

A chef também está à frente do Mag Market, cafeteria na qual mostra seu lado de confeiteira aberta há dois ano no Itaim Bibi. Lá serve um dos seus pratos mais conhecidos: um bolo de chocolate com cobertura quente e brilhante.

No Lita, aberto há cerca de dois meses, é possível provar vermutes servidos em torneira (R$ 25), mas o destaque é a adega com cerca de 400 rótulos de vinho —20 deles servidos em taça. Da cozinha aberta saem pratos para compartilhar, como a sardinha marinada com vinagrete de pupunha (R$ 42), a saltimbocca com couve-flor (R$ 92) e o peixe pargo com cebola e massa folhada (R$ 81).



Fonte.:Folha de São Paulo

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