Na busca por apoio com um psicólogo, é comum ter dúvida sobre as várias abordagens encontradas na prática clínica. Ao longo de anos, diferentes correntes desenvolveram maneiras de refletir sobre o indivíduo, seu lugar no mundo, e a relação com aquilo que o rodeia.
De modalidades mais conhecidas como a psicanálise freudiana ou a terapia cognitivo-comportamental até outras técnicas, encontrar a opção mais adequada para você pode exigir uma busca ativa.
Vale enfatizar que a relação entre terapeuta e paciente, a resposta à abordagem e até a forma como você se sente diante daquilo são aspectos que devem ser considerados na hora de escolher ou mudar de profissional, com tanta importância quanto a técnica em si.
Conheça algumas das abordagens mais encontradas atualmente, mas saiba que a lista vai além delas. Não hesite em procurar aconselhamento com um profissional de confiança para discutir o que pode ser melhor para seus objetivos.
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1. Terapia cognitivo-comportamental
Também conhecida pela sigla TCC, essa abordagem busca identificar e alterar aspectos disfuncionais no comportamento e no pensamento do paciente. A ideia é desenvolver gradativamente técnicas que permitam modificar essa visão de mundo, como uma espécie de “treinamento”, que pode envolver também uma terapia de exposição gradual a determinadas realidades sensíveis para a pessoa.
2. Terapia analítico-comportamental
Apesar do nome semelhante à TCC, a TAC tem um enfoque que também busca analisar de forma mais profunda as razões para um determinado comportamento. Além de repensar as ações, também há um impulso pela reflexão em torno das relações que as originaram.
3. Psicanálise
Desenvolvida por Sigmund Freud, ela busca respostas no inconsciente e sua influência sobre os comportamentos e emoções que apresentamos. O caminho costuma envolver a investigação a respeito da infância, dos desejos reprimidos nessa fase da vida, bem como de eventuais traumas que possam ter ocorrido.
4. Análise Junguiana
Contemporâneo de Freud, Carl Gustav Jung desenvolveu uma abordagem distinta, hoje menos difundida. Com menos ênfase em aspectos como a sexualidade, por exemplo, a psicologia analítica junguiana leva em conta, além do inconsciente individual, os chamados arquétipos, elementos “universais” presentes na cultura.
5. Gestalt-terapia
Nessa abordagem, há um forte enfoque na maneira como a pessoa se relaciona com aquilo que a rodeia, inclusive em termos do próprio movimento físico que a pessoa faz. Ela costuma ser definida como uma terapia focada no “aqui e agora”, na percepção de si mesmo naquele momento específico, mas sem deixar de lado o próprio histórico para chegar ali.
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Fonte.:Saúde Abril