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26 de outubro de 2025

Trump chega à Malásia e faz dancinha no aeroporto – 26/10/2025 – Mundo

Trump chega à Malásia e faz dancinha no aeroporto – 26/10/2025 – Mundo

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou no final da manhã deste domingo (26) a Kuala Lumpur, na Malásia, onde participa da cúpula da Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático, em português) e deve se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O presidente foi recebido no aeroporto por autoridades malaias e um grupo que realizou uma dança tradicional do país. Trump seguiu o ritmo e dançou também.

O americano chega à Malásia após passar pelo Qatar, onde teve, dentro do seu avião Air Force One, uma reunião bilateral com o emir Tamim bin Hamad Al Thani e o primeiro-ministro Sheikh Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al Thani. O secretário de Estado, Marco Rubio, responsável pelas negociações com o Brasil, também estava presente.

O giro de Trump pela Ásia, que inclui outros países como Japão e Coreia do Sul, terá como tema principal a discussão de medidas tarifárias.

Os países que fazem parte da visita do americano, assim como as reuniões bilaterais que terá com outras lideranças, são principalmente nações afetadas pelo tarifaço.

É esperado que na tarde deste domingo (26), em horário local, ele se encontre com o presidente Lula para conversar, sobretudo, a respeito das tarifas impostas pelo americano ao mercado brasileiro, afetando itens como carne, café e aço.

A bilateral, embora seja quase certa para o governo brasileiro, ficou de fora da agenda oficial do presidente. Apesar de o encontro estar acertado há dias, a reunião permaneceu fora da agenda oficial da presidência para evitar que, caso ocorresse algum imprevisto que levasse ao cancelamento, por exemplo, o governo brasileiro ficasse em posição sensível.

Em conversas com jornalistas, Trump afirmou que poderia diminuir as tarifas do Brasil “sob certas circunstâncias”. Já Marco Rubio, ao falar com a imprensa a bordo do Air Force One após a saída do Catar, disse que é melhor para o Brasil, a longo prazo, que o país seja parceiro comercial dos EUA, e não da China.

O secretário de Estado afirmou ainda que questões políticas podem estar ligadas ao possível acordo com o Brasil.

“Obviamente, temos alguns problemas com o Brasil, particularmente com a forma como eles têm tratado alguns de seus juízes, com o setor digital nos Estados Unidos, com os indivíduos localizados nos Estados Unidos por meio de postagens nas redes sociais. Teremos que resolver isso também”, disse ele.

“Isso se tornou um problema em tudo isso. Mas o presidente vai explorar se há maneiras de resolver tudo isso, porque achamos que será benéfico fazê-lo. Vai levar algum tempo.”



Fonte.:Folha de S.Paulo

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