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15 de agosto de 2025

UFMT fecha parceria com governo do Estado para instalação de 600 câmeras do Programa Vigia Mais

UFMT fecha parceria com governo do Estado para instalação de 600 câmeras do Programa Vigia Mais

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A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Marluce Silva revelou em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (31), firmou uma importante parceria com o Governo do Estado visando reforçar a segurança no campus universitário por meio da instalação de câmeras inteligentes do programa Vigia Mais MT. Cerca de 600 câmeras serão instaladas em toda a unidade. A iniciativa busca inibir a presença de pessoas externas que frequentam a área para traficar drogas, promover maior sensação de segurança para alunos e servidores, além de integrar o sistema da UFMT às forças de segurança estaduais.

O programa “Vigia Mais” é uma estratégia da Secretaria de Segurança Pública que amplia a vigilância por vídeo em locais estratégicos, com câmeras interligadas ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Com a adesão da UFMT, o campus será monitorado em tempo real, permitindo respostas mais rápidas em situações de emergência e ações preventivas.

O acordo foi celebrado durante reunião com representantes da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP), responsável pelo programa que já está presente em diversas cidades mato-grossenses. As câmeras serão instaladas em pontos estratégicos das unidades da universidade, como entradas, corredores, pátios e áreas de circulação, com o objetivo de prevenir crimes, aumentar a sensação de segurança e contribuir com investigações quando necessário.

O “Vigia Mais MT” já implantou milhares de câmeras em municípios do estado com conexão direta ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP). Agora, com a adesão da universidade, o programa amplia sua abrangência e reforça o papel da tecnologia como aliada no combate à criminalidade também no ambiente educacional.

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A reitora destacou que a cooperação com o Estado é uma resposta concreta à crescente demanda por segurança na universidade. “Essa parceria mostra nosso compromisso com a proteção da comunidade acadêmica e fortalece o diálogo institucional em prol da segurança pública”, afirmou. A previsão é que os primeiros equipamentos sejam instalados ainda neste semestre.

Segundo a reitora, a parceria representa um avanço importante na proteção da comunidade acadêmica: “Essa integração com o sistema de videomonitoramento do estado nos dá mais ferramentas para garantir um ambiente seguro para nossos estudantes, professores e servidores. Estamos muito satisfeitos com essa conquista”, destacou.

A professora relatou medidas que a instituição adotará, depois de sofrer pressão da comunidade estudantil da universidade, que vem se manifestando ao longo da semana, e da sociedade como um todo. Ela argumentou que, ao contrário do que parece, vem adotando estratégias para garantir maior segurança no local. Segundo ela, a instalação das câmeras do Vigia Mais, programa de monitoramento do governo do estado, vem sendo tratada desde o começo deste ano.

“Vocês sabem o tanto quanto eu como esses termos de cooperação são demorados… Nós não esperamos (acontecer os crimes para agir). Se nós tivéssemos esperado, talvez nós não tivéssemos condições hoje de dizer para vocês que, dentro de 20 dias, nós teremos as câmeras do Vigia Mais funcionando dentro da universidade. Que foi uma das primeiras medidas que nós tomamos, visto que nosso compromisso com nossos estudantes era trazer segurança para dentro do campus”, rebateu a reitora, quando questionada o porquê da demora de adoção de medidas.

Ponto e venda de drogas

A reitora afirma que a universidade é um espaço social com várias entradas, e, devido ao baixo contingente de funcionários, não é possível identificar todos que circulam pelo local. Por conta disso, pessoas mal-intencionadas acabam frequentando o campus, principalmente para vender drogas a jovens estudantes.

Além disso, a reitora relatou que tem conhecimento de que há pessoas que utilizam a universidade como ponto de venda de drogas para terceiros. Esses usuários circulam pelo campus sob efeito de entorpecentes, o que os torna propensos à prática de crimes como furtos e abusos sexuais.

Marluce atribui esse descontrole ao baixo orçamento da universidade, uma vez que grande parte da verba é destinada ao pagamento de funcionários ativos e aposentados, restando pouco recurso para reforçar a segurança.





Fonte.: MT MAIS

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