A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgou uma nota nesta segunda-feira (7) sobre o caso que envolve o professor aposentado Marcos Dantas Loureiro, da Escola de Comunicação e o empresário Roberto Justus. A manifestação ocorre após ele sugerir, em uma postagem no X, o uso de “guilhotina” contra a família do empresário.
Na nota, a UFRJ tenta se afastar do fato e afirma que a manifestação foi feita em caráter pessoal, sem qualquer relação institucional, e declarou que repudia manifestações que incitem a violência.
O comentário do professor aposentado foi feito em resposta a uma publicação que mostrava a filha de cinco anos de Justus usando uma bolsa de cerca de R$ 14 mil. Ao escrever “Só guilhotina…”, Dantas provocou forte repercussão nas redes sociais, pela conotação violenta contra uma criança.
A Gazeta do Povo tentou entrar em contato com o professor aposentado, mas não conseguiu.
Embora aposentado desde 2022, Marcos Dantas segue listado no site oficial da pós-graduação da Escola de Comunicação da UFRJ como integrante do Grupo de Pesquisa em Informação, Comunicação e Cultura (ComCult), vinculado aos núcleos de pesquisa da instituição.
Dantas também ocupou cargos no governo Lula, entre 2003 e 2005, como secretário de Planejamento e Orçamento do Ministério das Comunicações, secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação e conselheiro da Anatel.
Confira a íntegra da nota publicada pela UFRJ:
Nota conjunta da Reitoria e Direção da Escola de Comunicação da UFRJ
O professor Marcos Dantas Loureiro é docente aposentado pela UFRJ desde o ano de 2022. As postagens publicadas pelo mesmo em suas redes sociais digitais expressam suas opiniões pessoais. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Escola de Comunicação da UFRJ (ECO) repudiam qualquer tipo de expressão de pensamento que incite à violência ou agrida a terceiros. A UFRJ é uma instituição historicamente comprometida com a construção de um projeto de Nação, através do Conhecimento e da Ciência; baseia-se na defesa dos valores humanistas, na educação, na democracia e no diálogo em prol do Brasil.
Fonte. Gazeta do Povo