A disputa judicial entre Christian Horner e uma ex-funcionária da Red Bull na Fórmula 1, que o acusou de conduta imprópria há um ano e meio, chegou ao fim nesta semana após as duas partes chegarem a um acordo. O caso transcorria no tribunal trabalhista do Reino Unido e, com a resolução, foi arquivado. Agora, o valor de um acordo foi revelado.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, a mulher recebeu três milhões de libras (aproximadamente R$7,1 milhões na cotação atual) e retirou as queixas. Um julgamento iria acontecer em janeiro de 2026, mas não ocorrerá mais.
Relembre o caso
Uma ex-funcionária chegou a escrever uma carta à Red Bull em dezembro de 2023, fazendo alegações de assédio sexual e comportamento coercitivo e controlador contra Horner. As alegações se tornaram públicas em fevereiro de 2024. O britânico negou e o time austríaco deu início a uma investigação interna, que rejeitou as denúncias.
Um dia depois da resolução da Red Bull, um conjunto de mensagens de WhatsApp, supostamente envolvendo Horner e a ex-funcionária, vazou para altos funcionários da F1 e para a mídia, repercutindo em todo o mundo.
Horner se recusou a dizer se as mensagens eram genuínas, descrevendo-as como “anônimas e especulativas de fonte desconhecida”. Uma segunda investigação chegou a ser aberta, mas também inocentou o ex-chefe de equipe. A mulher que o acusou, atualmente trabalhando na Cadillac, chegou a ser afastada e, eventualmente, demitida, mas escolheu levar o caso para a esfera trabalhista.
O caso foi processado sob sigilo no Reino Unido por causa de uma restrição de reportagem (Reporting Restriction Order, em inglês), que impossibilitou a mídia de repercutir os detalhes do processo. A ordem foi pedida pela equipe de defesa de Horner em abril do ano passado e segue válida.
A resolução do caso acontece alguns dias após Horner encerrar oficialmente seu contrato com a Red Bull, que iria até 2030, assinando uma rescisão que acredita-se estar entre 70 e 100 milhões de dólares (entre R$370 e R$530 milhões).
Especula-se que o britânico esteja buscando um retorno a F1, não somente como chefe de equipe, mas também para atuar em um papel de acionista, de maneira similar à posição de Toto Wolff na Mercedes. A Haas já revelou ter sido abordada, enquanto Aston Martin e Williams parecem abertas a negociações.
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Fonte. Motorsport – UOL