Em último lugar no campeonato de construtores da Fórmula 1, a Alpine não marcou um único ponto desde o início da segunda metade da temporada. É preciso voltar ao GP da Bélgica em Spa-Francorchamps para encontrar um vestígio de um décimo lugar conquistado por Pierre Gasly. Os últimos finais de semana têm sido difíceis para a equipe de Enstone, que precisa lidar com um carro que não está à altura e não evoluiu mais, mas que os técnicos ainda estão tentando entender.

Embora tenha ficado desiludido no final do GP de Singapura, Gasly quer acreditar que haverá alguns pontos positivos no final da temporada, especialmente em pistas que poderiam ser mais adequadas ao A525. É com esse estado de espírito que ele se aproxima da etapa de Austin, no Circuito das Américas. 

“Está claro que, no momento, estamos muito longe do nível de competitividade que almejamos”, concordou o piloto francês. “No entanto, acredito que dias melhores estão por vir, especialmente com as últimas seis corridas do calendário, em circuitos que devem ser mais adequados ao nosso carro e, claro, em 2026″. 

“Um dos pontos positivos de Singapura foi fazer alterações no carro para tentar entender algumas coisas e coletar dados sobre nosso desempenho atual. Detectamos algumas anomalias, que se mostraram muito informativas, então vamos para Austin com o objetivo de progredir no meu lado da garagem”, continuou. 

“Estou me sentindo bem e agora estou focado no fim de semana sprint no COTA, um circuito exigente que esperamos que seja mais favorável ao nosso pacote”, falou. 

Franco Colapinto ainda não desbloqueou seu contador.

Foto de: Sam Bagnall / Sutton Images via Getty Images

Ao seu lado, Franco Colapinto está em uma situação muito menos confortável. Único piloto no grid (além de Jack Doohan, a quem substituiu) a não ter marcado um ponto em 2025, o argentino não tem garantia de manter seu lugar, que está ameaçado pelo reserva Paul Aron. 

“Nossas últimas corridas não foram as mais fáceis, mas estamos nos mantendo unidos e concentrados em aprender o máximo que pudermos a cada vez que estivermos na pista”, disse Colapinto. “Estou convencido de que alguns dos próximos destinos devem ser mais favoráveis para nós e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para estar no jogo e tentar terminar nos pontos até o final do ano”. 

“Nem tudo foi negativo em Singapura: tivemos um bom começo e consegui me envolver em algumas batalhas, mas no final não tivemos ritmo suficiente para lutar pelo top 10. Na semana passada, fui a Enstone para fazer um balanço e me preparar para a turnê americana, que começa em Austin”, finalizou. 

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