12:26 PM
24 de abril de 2025

Veloso comemora vinte anos e lança drinq…

Veloso comemora vinte anos e lança drinq…

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Perto da caixa-d’água da Vila Mariana, num pedaço com clima de São Paulo do passado, a poucos passos da Rua Vergueiro, funciona um dos botecos mais turísticos da cidade: o Veloso, que faz vinte anos neste sábado (29), com uma notável fanbase de 16 000 fregueses por mês.

A casa foi fundada por Otávio Canecchio Filho, que à época largou a função de repórter desta VEJA SÃO PAULO, na qual antes fora colunista de bares. “No começo, o bar vivia às moscas e, naquela fase, eu ainda fazia frilas como jornalista”, relembra.

O boteco “pegou” mesmo só meses depois da abertura, com o impulso de resenhas em revistas e jornais e de prêmios. Otávio lembra com carinho do terceiro lugar que a coxinha da casa conquistou no antigo concurso de petiscos Boteco Bohemia, em 2006.

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Caipirinhas do Veloso: sucesso pelas misturas criativas no copo (Fabio Wright/Divulgação)

E olha que o quitute entrara no menu cerca de três meses após a abertura. Até hoje, o salgado alongado e de recheio cremoso de frango e catupiry é um hit, com a saída de 50 000 unidades por mês, produzidas em ritmo industrial em maquinário próprio (o número inclui as vendas do espaço de retiradas, que funciona quase ao lado).

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O chope é outro ponto alto, inspirado nos botequins do Rio de Janeiro — o nome da casa, aliás, homenageia um velho bar de Ipanema, assim como é uma referência à via onde está instalado, não longe da estação do metrô Ana Rosa, a Rua Conceição Veloso, 54.

Na seara líquida, no entanto, foram as caipirinhas que se tornaram o símbolo local — são vendidas 13 000 por mês. Não houve pudor em, desde o início, mexer no tradicional drinque e investir nas misturas de frutas mil, como raros lugares faziam, caso do restaurante italiano Totò, na Vila Olímpia.

O responsável era Deusdete Neres de Souza, o Souza, premiado como barman do ano pelo COMER & BEBER em 2005, 2006, 2007 e 2008 e que consagrou misturas como tangerina com pimenta-dedo-de-moça — o profissional deixou o Veloso em 2018 e montou o Esquina do Souza, de menu parecidíssimo.

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Da pandemia para cá, o lugar se tornou mais “comportado”: o serviço para a galera em pé foi limado. E o imóvel vizinho, onde em 2006 os sócios montaram o Brasamora, posteriormente transformado em Armazém Veloso, se integrou. Agora, é tudo Veloso, com 215 lugares.

Desde a quinta (27), o boteco tem motivos para formar ainda mais fila, que a depender do dia chega a uma hora. Acaba de lançar a primeira carta de drinques autorais que vão além das caipirinhas, criada pela sócia do restaurante, Jiquitaia Carolina Bastos.

São cinco coquetéis, entre eles a batida de coco e abacaxi e o velosinho (Campari, Fernet branca, vodca, calda de goiaba, limão-siciliano e tônica). “O Veloso foi onde aprendi a beber caipirinha”, revela Carolina, especialista nesse clássico nacional.

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Publicado em VEJA São Paulo de 27 de março de 2025, edição nº 2937.

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Fonte.: Veja SP Abril

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