A ex-modelo e apresentadora Vera Viel relatou ter vivido “momentos desafiadores”, em uma postagem compartilhada nas redes sociais nesta semana, citando a apreensão com a possibilidade de volta de um câncer raro que ela tratou no ano passado.

A suspeita surgiu após o monitoramento de rotina com PET scan, um exame de imagem, indicar a presença de um tumor. Na postagem desta terça-feira (19), porém, ela celebrou os resultados da biópsia realizada: não se tratava de um retorno do câncer.

Em 2024, Vera, que é esposa de Rodrigo Faro, enfrentou um caso de sarcoma sinovial, removido com uma cirurgia.

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O que é o sarcoma sinovial

A doença enfrentada por Vera Viel é um tipo raro de câncer, compreendido entre os chamados sarcomas de tecidos moles. Esses tumores podem atingir estruturas como nervos, tendões, vasos sanguíneos, músculos, cartilagens e gordura, entre outros.

O sarcoma sinovial pode se originar em qualquer parte do corpo, mas é mais frequente na região da barriga, nos braços ou nas pernas, sobretudo nas regiões próximas às grandes articulações. No ano passado, o nódulo removido por Vera estava na coxa.

Uma vez removido o tumor, ela passou então a realizar os acompanhamentos de rotina para pacientes oncológicos em remissão.

Como é o acompanhamento após a remoção do tumor

Após realizado o tratamento original contra o câncer, a remissão é um período em que o câncer permanece indetectável ou reduzido drasticamente em tamanho, sem apresentar um novo crescimento ou a volta de sintomas.

A remissão não é sinônimo de cura: em geral, é necessário seguir o acompanhamento periódico por pelo menos cinco anos antes de determinar se o câncer não retornou, conforme avaliação da equipe médica que acompanha o caso.

Vera Viel relatou, nas redes, que havia acabado de comemorar os 10 meses de remissão quando teve o susto, revelado em um PET scan. Exames de imagem são uma das maneiras de acompanhar a recuperação de um paciente oncológico e, conforme o tipo de câncer, vêm acompanhados de exames laboratoriais em busca de biomarcadores associados ao tumor, que aparecem no sangue.

Quando os médicos suspeitam de alguma alteração indicativa do retorno do tumor, como um nódulo ou massa estranha, pode ser solicitada uma biópsia, como a feita por Vera Viel. Esse procedimento busca extrair uma amostra do tecido suspeito para análise em laboratório, avaliando se as células são condizentes com um câncer.

Se a suspeita de um tumor maligno foi confirmada, novos tratamentos são indicados, dependendo do caso – podem envolver quimioterapia, radioterapia, cirurgia ou outros métodos, conforme as características. Por outro lado, se a biópsia for tranquilizadora, não é necessário recorrer a terapia alguma, mantendo o monitoramento de rotina na periodicidade indicada pelo oncologista.