O que Max Verstappen para conquistar a pole para o GP da Itália? Será que foi mágica. Em entrevista para Nico Rosberg após a corrida, o holandês foi perguntado se ele usou a sua “magia tradicional” para fazer a volta de 1:18s792 em Monza. Entrando na brincadeira, Verstappen disse que ele tentou aplicar sua mágica no circuito.

Deixando a graça de lado, o holandês tetracampeão foi modesto em reconhecer a dificuldade de fazer uma volta perfeita no Autódromo Internacional de Monza. 

“Mas acho que aqui, com o pouco downforce, é sempre muito difícil acertar a volta. Na frenagem, é fácil cometer erros também. Mas sim, o Q3 foi bom”, disse Verstappen.

Max Verstappen, Red Bull Racing

Foto de: Clive Rose / Getty Images

Devido às características do circuito italiano, as equipes adotam configurações com menor downforce nos carros, o que aumenta a velocidade final dos carros. Por outro lado, essa configuração dificulta a estabilidade dos carros na curva. Isso explica Verstappen ter destacado que é difícil acertar a volta em Monza.

Verstappen também elogiou o desempenho do carro no fim de semana. Segundo o holandês, a Red Bull conseguiu evoluir a performance durante os treinos. 

Quando perguntado se ele sonhava com a pole, Verstappen manteve a sinceridade. “Foi apertado. Quero dizer, ainda estávamos perdendo uma pequena margem [de tempo]. Fizemos algumas mudanças finais, que acho que me permitiram forçar um pouco mais. E é exatamente disso que você precisa na classificação”, disse o holandês.

Já sobre o desempenho para a corrida, o tetracampeão não soou muito confiante em manter as McLarens atrás.

“Vamos ver. Historicamente, nesta temporada, a corrida tem sido sempre um pouco mais complicada para nós, mas vamos dar tudo o que temos. Acho que é a única coisa que podemos fazer. E então veremos o que acontece amanhã.”

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