Após uma adutora da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) romper durante uma obra da prefeitura e atingir parte da Câmara dos Vereadores da cidade, na manhã de sábado (12), em Nova Lima (MG), a Defesa Civil esteve no local na manha desta segunda-feira (14) para uma vistoria da estrutura atingida.

Após a vistoria, os agentes da Defesa Civil liberaram o prédio. Porém, segundo o presidente da Câmara Municipal de Nova Lima, vereador Thiago Almeida (PSD), há muito trabalho de limpeza e retirada de móveis que precisam ser feitos antes do retorno das atividades presenciais.

“A vistoria apontou que não há risco estrutural iminente, mas seguimos com cautela. Ainda estamos levantando os danos e dimensionando o prejuízo, que foi significativo”, afirmou.

A Defesa Civil confirmou a eliminação dos riscos. “Não tem vazamento, não tem água, não tem acúmulo de água na sanca nem no rebaixamento de gesso, então todo risco foi eliminado. Com isso, a Defesa Civil prossegue fazendo a desinterdição do local”, afirmou o engenheiro da Defesa Civil Municipal Clesio Divino Silva.

Veja abaixo imagens de como ficou o local:

A adutora da Copasa se rompeu durante uma obra da Prefeitura de Nova Lima na Praça Bernardinho de Lima, no centro da cidade. O jato de água acabou atingindo parte do prédio do legislativo e algumas casas vizinhas. Ninguém ficou ferido. Alguns gabinetes de vereadores ficaram bastante comprometidos com móveis e aparelhos eletrônicos destruídos.

Segundo a Prefeitura de Nova Lima, todos os gastos com o reparo serão custeados pelo Executivo, responsável pela obra no entorno da Praça Bernadino de Lima, onde a adutora se rompeu. A Semos (Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos) informou que está mobilizada para a apuração do ocorrido e levantamento dos danos causados, e um relatório técnico está sendo elaborado.

A Copasa afirmou por meio de nota que o rompimento ocorreu durante obras relacionadas às redes de drenagem pluvial executadas pela prefeitura da cidade.

O prédio do Legislativo passou recentemente por obras de revitalização e foram gastos cerca de R$ 600 mil. Trata-se de um imóvel centenário e histórico. Parte da estrutura foi comprometida pela força da água.