A Menin Douro Estates é uma vinícola portuguesa, mas de sotaque mineiro. Iniciado em 2018, o projeto é um dos muitos negócios do empresário belo-horizontino Rubens Menin (MRV Engenharia, Banco Inter etc.).

“Queremos que o Brasil se torne o principal mercado da Menin”, diz a CEO Fásia Braga. “Temos um plano agressivo de expansão.”

Embora seja novinha, a vinícola não deixa a tradição de lado e aposta em antigas videiras recuperadas em quintas de Gouvinhas, na região do Cima Corgo.

A consultoria na produção é de Tiago Alves de Sousa, da tradicional Alves de Sousa, e as garrafas têm importação própria e são vendidas, por ora, pelo site da marca.

Acaba de chegar ao Brasil um dos vinhos “top” da empresa, o Maria Fernanda 2021 (R$ 1 410,00), elaborado com vinhas velhas — 54 castas que crescem juntas e misturadas, o que reflete na complexidade no nariz e na boca.

O Porto branco, categoria muitas vezes simples e destinada a drinques, ganha versões nobres como o 30 anos (R$ 1 545,00), que apresenta tons dourados e, no aroma, nuances de frutas secas como uva-passa.

De preço menos volumoso, mas não baratinho, o Menin Reserva Branco 2023 (R$ 290,00) leva uma mescla das uvas locais viosinho, gouveio, rabigato e arinto.

Publicado em VEJA São Paulo de 20 de junho de 2025, edição nº 2949.

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