O Zé Bolim integra a categoria dos botecos expressos, aqueles onde se faz uma parada estratégica para comer um salgado rápido e tomar uma cervejinha.

Nesta pequena casa, aberta em julho pelos mesmos donos do Moela e do Sururu, deve-se escolher o que se vai comer e beber em um totem na calçada.

Com as fichas em mãos, a retirada é feita no balcão, onde ficam as estufas aquecidas com os petiscos fritos e, portanto, sem casquinha crocante nem recheio pelando — a rapidez tem seu preço. Mas são cheias de sabor as dez variedades de bolinhos, em tamanho médio, um pouco maiores que os de coquetel.

Vale prestar atenção nos de brócolis com catupiry (R$ 9,00), calabresa com catupiry (R$ 9,00) e bolovo tradicional, de carne moída envolvendo meio ovo cozido (R$ 12,00). A versão caprese aparece com massa de mandioquinha e recheio de muçarela de búfala processado com tomate seco e um pouquinho de rúcula (R$ 10,00).

Uma coleção de bisnagas traz seis molhos à disposição: ketchup com curry, mostarda da casa, maionese com páprica e salsinha, cebola caramelada e pimentas.

Para bebericar nas mesas da calçada ou nos poucos lugares do salão, há cerveja em 600 mililitros (Original, R$ 15,00), mas também há drinques levinhos servidos em lata e copo descartável, caso do cana banana (R$ 19,00), de cachaça com soda de banana e maple.

Zé Bolim
Rua Barão de Tatuí, 496, Santa Cecília. Metrô Santa Cecilia (36 lugares). 17h/1h (sáb. 14h/1h; dom. 14h/20h; fecha seg.).

Publicado em VEJA São Paulo de 3 de outubro de 2025, edição nº 2964.

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