A mãe do menino, Antonia Salzano, se emocionou durante a canonização.

Acutis morreu de leucemia em 2006, aos 15 anos.

Em sua curta vida, ele aprendeu a programar sites para divulgar “milagres” na internet, o que lhe rendeu o apelido de ‘influenciador de Deus’.

Nos anos seguintes à sua morte, sua mãe passou a visitar igrejas ao redor do mundo para defender sua canonização.

Como parte do processo, era necessário comprovar que o jovem havia realizado “milagres”.

O primeiro milagre a ser atribuído a ele foi registrado em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Lá, ele teria curado um menino com uma doença congênita no pâncreas.

O papa Francisco atribuiu dois milagres a Carlo Acutis.

“O primeiro milagre ele fez no dia do funeral”, conta a mãe de Carlo.

“Uma mulher com câncer de mama rezou para Carlo. Ela teria que começar a quimioterapia, mas o câncer desapareceu completamente.”

A canonização do menino era aguardada há meses. Inicialmente prevista para abril, foi adiada após a morte do papa Francisco.

A cerimônia de domingo contou com cerca de 80 mil fiéis.

De família italiana, Carlo Acutis nasceu em Londres durante um curto período que seus pais moraram na cidade a trabalho.

Ele tinha menos de seis meses quando a família voltou para a Itália, passando o restante da vida em Milão.

Ele ficou conhecido pelo gosto pela tecnologia e, segundo relatos, também por gostar de jogar videogame.

Estima-se que mais de um milhão de pessoas já tenham feito peregrinação até Assis, a cidade italiana no alto de uma colina onde repousa o corpo de Carlo, preservado em cera.