10:45 AM
9 de setembro de 2025

Stroll se cala em coletiva bizarra pós-GP da Itália

Stroll se cala em coletiva bizarra pós-GP da Itália

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Lance Stroll não é um homem de muitas palavras, isso é sabido. Mas sua aparição na sala de imprensa após o GP da Itália de Fórmula 1, na noite de domingo, foi surpreendentemente desinteressante, mesmo para seus padrões.

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Depois de cruzar a linha de chegada em 18º  (como último), com uma volta a menos que o vencedor da corrida, Max Verstappen, Stroll enfrentou uma primeira pergunta que sugeria que sua estratégia de correr quase 50 voltas com um único jogo de pneus não havia valido a pena. Sua resposta: “Sim”. 

E foi isso. Quando perguntado se tinha algo mais a dizer sobre a corrida, permaneceu em silêncio. O mesmo aconteceu com a pergunta sobre a penalidade de Esteban Ocon. O francês o havia forçado a sair da pista na Variante della Roggia e recebeu uma sanção de cinco segundos e um ponto de penalidade por isso.

Então, quando perguntado se havia pelo menos algo positivo que ele poderia levar de Monza, Stroll respondeu: “Não muito.” Duas palavras inteiras.

A essa altura, as relações públicas da equipe pareciam envergonhadas, chegando até mesmo a usar uma daquelas frases clássicas do tipo “Ok então…”, que geralmente encerram ligações telefônicas constrangedoras. Mas um repórter continuou insistindo: “Esteban apertou você?” Stroll não se deu ao trabalho de responder.

“Você concorda com a penalidade que ele recebeu?” Tudo o que Stroll ofereceu, com um encolher de ombros, foi: “Não tenho nada a dizer sobre isso”. E então foi embora.

Lance Stroll, Aston Martin Racing

Lance Stroll, Aston Martin Racing

Foto de: Marco Bertorello / AFP via Getty Images

Mais ou menos uma hora depois, veio a próxima sessão de mídia na Aston Martin. Dessa vez, o chefe de pista Mike Krack estava realizando sua tradicional reunião de domingo à noite.

Quando informado de que Stroll não tinha sido muito falante e perguntado se o canadense estava irritado com a estratégia, Krack defendeu o filho do dono da equipe: “Não, acho que nessas situações, quando você tem uma corrida quase sem degradação e começa lá atrás, tem que esperar por oportunidades”.

“Sempre temos safety cars quando já fizemos nossos pitstops, então dissemos: vamos esperar até que o carro de segurança chegue dessa vez e ele não chegue. É normal que você fique um pouco frustrado porque está lutando por nada, embora esteja se esforçando ao máximo. Então, posso entender um certo nível de frustração”, acrescentou. 

Além disso, houve “um problema no pórtico do box que precisamos entender”, disse Krack. “Como resultado, Stroll ficou mais tempo nos boxes do que o necessário. “Fizemos o download dos dados de registro e isso é outra coisa que terá de ser analisada”. 

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Fonte. Motorsport – UOL

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