A Defesa Civil de Gaza anunciou a morte de três pessoas em um bombardeio israelense durante a madrugada desta quinta-feira (20) no sul do território palestino, em meio à troca de acusações de violação da trégua.
A organização de primeiros socorros, que opera sob a autoridade do Hamas, disse que havia atendido ainda 15 feridos após o ataque israelense sobre uma residência a leste de Khan Younis.
Consultado pela AFP, o exército israelense disse que estava investigando. De acordo com uma fonte do Ministério do Interior de Gaza, os ataques aéreos cessaram às 5h do horário local, mas os disparos de artilharia israelenses continuam na área.
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Nesta quarta (19), ataques aéreos de Israel mataram dezenas de palestinos na Faixa de Gaza, segundo autoridades do território, controlado pelo Hamas. Os bombardeios, que atingiram abrigos para famílias deslocadas, é mais uma demonstração da fragilidade da trégua entre Tel Aviv e o grupo terrorista.
Autoridades palestinas falaram em 25 mortes —número que não pôde ser verificado de forma independente. Médicos informaram que duas pessoas foram mortas no subúrbio de Shuja’iyya, a leste da Cidade de Gaza, dez no subúrbio vizinho de Al-Zaytun, e o restante em dois ataques separados em Khan Yunis, no sul do território.
Trata-se do ataque mais mortal ao território desde 29 de outubro, quando 104 pessoas foram mortas em outra ofensiva atribuída a Israel a despeito do cessar-fogo de quase seis semanas em vigor.
O Exército israelense disse nesta quarta ter atacado alvos do Hamas em todo o território depois que membros da facção abriram fogo contra suas tropas no sul, supostamente violando o cessar-fogo. Nenhum israelense ficou ferido e, segundo o Exército, “dois importantes comandantes do Hamas” foram mortos: o líder de um batalhão e um oficial superior da ala naval do grupo.
Fonte.:Folha de S.Paulo


