
Lesões na pele podem causar muito desconforto, ainda mais quando aparecem no rosto. Um grande incômodo estético (especialmente para os adolescentes) são as espinhas, que por serem tão comuns e frequentes, acabam mascarando outro tipo de lesão: as pústulas.
Embora sejam bastante parecidas, as pústulas estão relacionadas a processos infecciosos mais sérios que, se não tratados, podem deixar marcas permanentes na pele.
O que causa uma pústula?
Uma pústula é uma lesão cutânea formada por uma bolha cheia de pus. Ela pode se manifestar em qualquer lugar do corpo e é bem parecida com uma espinha, mas costuma ser maior e mais sensível ao toque, causando dor ou coceira.
As pústulas estão associadas a problemas como acne, rosácea e foliculite. Também podem aparecer como sintoma de psoríase, impetigo, catapora e varíola.
Infecções bacterianas são a causa mais comum para a formação dessas bolhas, embora não sejam a explicação para todos os casos.
Geralmente, o que ocorre é um acúmulo de bactérias nos poros da pele, que provocam uma inflamação.
O sistema imunológico responde enviando uma grande quantidade de leucócitos para proteger o organismo dessas bactérias, o que dá origem àbolha cheia de pus contendo uma mistura de restos celulares.
Quando é necessário ir ao médico?
A maioria das pústulas são inofensivas, embora alguns casos possam ter complicações.
O rompimento de uma pústula pode provocar cicatrizes ou manchas e o líquido infeccioso dentro das bolhas também pode se espalhar, provocando uma infecção de pele mais extensa.
Se as pústulas não desaparecerem após duas semanas e estiverem acompanhadas de vermelhidão intensa, inchaço ou febre, um médico deve ser procurado para avaliar a dimensão do problema.
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Prevenção e tratamento das pústulas
Para prevenir o aparecimento de espinhas e pústulas, limpe a derme regularmente com sabonetes suaves e adequados ao seu tipo de pele. Isso manterá os poros desobstruídos e evitará o acúmulo de bactérias.
Também é importante não tocar nem estourar as lesões, bem como não usar cosméticos em excesso ou produtos com efeitos agressivos. Em alguns casos, essas medidas simples podem ajudar a cicatrizar as lesões adequadamente.
No entanto, dependendo da gravidade do caso e do tipo de pele, o uso de medicamentos tópicos ou orais pode ser necessário. Algumas opções são os cremes derivados de vitamina A e do peróxido de benzoíla, responsáveis pela liberação de poros e redução de bactérias na pele. Outros tratamentos incluem o uso de isotretinoína, uma medicação oral indicada para casos mais severos.
Uma alternativa é a terapia fotodinâmica, que utiliza uma solução ativada por luz para encolher as glândulas sebáceas e reduzir a quantidade de óleo que se acumula sobre os poros. Em todos os casos, os tratamentos devem ser supervisionados por dermatologistas.
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Fonte.:Saúde Abril


